Educando corpos para a nação: escolas, masculinidade e conhecimento transnacional no Brasil do século XIX
DOI:
https://doi.org/10.48751/CAM-2022-1878Palavras-chave:
Educação, Masculinidade, Nacionalismo, Corpos, BrasilResumo
Este artigo discute os sentidos e significados atribuídos à cultura física, suas concepções, funções e papel no sistema educacional brasileiro do século XIX. Ao enfocar os diversos tipos de escolas como espaços de referência para crianças e adolescentes e os esforços para moldar seus corpos, este trabalho analisa a importância dos jovens para os projetos nacionais e como educadores tentaram representar corpos jovens ideais nos currículos escolares durante a transição da infância à idade adulta. Mostra também como o corpo é uma complexa teia de ideias e representações, um território disputado nos espaços institucionais do Estado. Ao compreender os “novos comportamentos” que o Estado moderno pretendia promover, o presente artigo centra-se em como a educação física moldou as condições de saúde e higiene através de exercícios corporais e o papel central desempenhado pelas escolas na estratégia de transformar jovens estudantes em cidadãos saudáveis, fortes, disciplinados, prontos para servir a nação.
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