Dos “bons tempos” à “última era dos mártires”: as petições de Alexandre Herculano em favor dos frades e das freiras

Autores

DOI:

https://doi.org/10.48751/CAM-2020-1495

Palavras-chave:

Alexandre Herculano, Anticlericalismo, Religiosos

Resumo

O processo de instalação do Liberalismo em Portugal foi paulatino e complexo, sendo que uma das mais importantes acções do  Governo Liberal foi a extinção, em 1834, das ordens religiosas e confisco dos bens dos regulares. Mesmo tendo tomado partido pelo novo regime, Alexandre Herculano (1810-1877) redigiu dois opúsculos intercedendo pelos frades, “Os Egressos” (1842), e pelas  monjas, “As freiras de Lorvão” (1853). São esses dois textos que escolhemos para a nossa análise neste estudo, sempre pensando  no conjunto da obra de Herculano e em seu contexto. Para tanto, o diálogo com as propostas de Carlos Eduardo da Cruz (2010),  Eduardo Lourenço (1992), Luís Machado de Abreu (2004), Manuel Clemente (1994) e Rute Rodrigues (2017) nos conduzirão, a fim de compreendermos o lugar de Herculano na conjuntura oitocentista em Portugal.

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Publicado

10-12-2020

Como Citar

Mendes, E. S. (2020). Dos “bons tempos” à “última era dos mártires”: as petições de Alexandre Herculano em favor dos frades e das freiras. Cadernos Do Arquivo Municipal, (14), 119–136. https://doi.org/10.48751/CAM-2020-1495