Mulheres operárias no 25 de Abril: lutas nas fábricas de componentes eletrónicos em 1974
DOI:
https://doi.org/10.48751/CAM-2024-21336Palavras-chave:
25 de Abril, Mulheres operárias, Revolução, Género, FábricaResumo
O presente artigo tem por objetivo resgatar a história de milhares de mulheres operárias que lutaram pelo direito ao trabalho e por melhores condições de vida durante o período revolucionário português. Escolhemos, enquanto objeto de análise, o setor da produção de componentes eletrónicos onde a força de trabalho era maioritariamente feminina. Para este fim, selecionamos sobretudo as fábricas do grupo ITT – Standard Elétrica e Semicondutores –, Plessey e Applied Magnetics. Com o 25 de Abril de 1974, as possibilidades de mudança eram latentes e foram experimentadas pela classe trabalhadora, ainda que a historiografia deste período seja predominantemente masculina. Contrariando essa perceção, destacamos como as mulheres não apenas participaram, mas foram agentes ativas nas lutas desencadeadas nos diversos espaços sociais com destaque para os confrontos fabris.
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