Os “Elogios”, de João Luso, e a experiência de um intelectual português no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.48751/CAM-2023-20322Palavras-chave:
Armando Erse de Figueiredo, Autobiografia, Autoficção, Elogios, João LusoResumo
Publicado em 1916 pelo escritor português Armando Erse de Figueiredo, o livro de crônicas Elogios pode ser lido como portador de tripla intenção: fazer um necrológio informal e elogioso a uma pessoa recém-falecida (todas as crônicas do livro enquadram-se nesta categoria); historiar fatos e pessoas em tom memorialístico; e registrar a proximidade destas pessoas com o autor, Armando Erse. Emigrado para o Brasil por conta própria, sem família, aos 18 anos de idade, cerca de vinte anos depois Armando Erse lança Elogios. Com a publicação o autor parece buscar, eventualmente, o reconhecimento de sua atividade intelectual – quando em tela estão os falecidos ilustres –, ou o desenho da figura do ser humano capaz de cultivar a amizade mesmo com pessoas ditas “comuns” – caso dos falecidos humildes/anônimos.
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