A Casa Max Abecassis (1925-1932). Uma possibilidade moderna de continuidade na arquitetura doméstica de Raul Lino
DOI:
https://doi.org/10.48751/CAM-2016-6233Palavras-chave:
Raul Lino, Arquitetura, Casa, Modernidade, ContinuidadeResumo
No último terço de oitocentos, Isaac Conquy Abecassis (1840-1902), sua mulher Helena Nathan Bem Saúde (1852-1933) e seu pai, Fortunato (1799-1877), o primeiro Abecassis nascido em Tânger a fixar-se em Portugal, desembarcaram em Lisboa, vindos de Ponta Delgada, no rescaldo da crise da exportação da laranja. A metrópole coeva desenvolvia-se então para norte segundo traçado do engenheiro de ponts et chaussées Frederico Ressano Garcia (1847-1911), concebido na fleuma da flanne parisiense. O engenho burguês da terceira geração de Abecassis em Portugal servia bem o ímpeto progressista que nos desejava livrar do secularismo, na Lisboa da primeira metade do século XX. Naquela conjuntura de olvido, a casa que o arquiteto Raul Lino (1879-1974) projetou para Max Bensaúde Abecassis (1881-1969) na rua Castilho, n.º 24, entre 1925 e 1932, é (foi), síntese pertinaz de uma possibilidade moderna em continuidade com a tradição.
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