A miragem das cidades: o azulejo, material de interesse histórico que constrói o património edificado

Autores

DOI:

https://doi.org/10.48751/CAM-2022-1720

Palavras-chave:

Azulejo, Arquitetura, Cidade, Cultura, Novas linguagens

Resumo

Não sendo criação portuguesa, em nenhuma outra geografia encontrou o azulejo território tão fértil em propostas, na sua adequação e adaptação a novas linguagens e exigências. Empregue desde tempos imemoriais, associado às civilizações que floresceram no chamado Crescente Fértil e na bacia do Mediterrâneo, o azulejo serviu como revestimento para arquiteturas, mercê da sua durabilidade e brilho. Introduzido em território português ainda com técnicas e linguagens islamizantes, rapidamente se adaptou à sensibilidade lusa. Essa adaptação foi o início de um processo que ainda hoje decorre, rico em metamorfoses e criações, espelho dos anseios e angústias de um povo, da sua Fé e das suas expectativas. O azulejo, em Portugal, reflete essa História, mas também algumas das suas características atávicas. Ele pode ser ilusão, rebeldia, sensibilidade, humor, engenho, candura... Numa sociedade em mutação ele hoje procura ajustar-se a novas linguagens, a outros caminhos. O que virá? Só o futuro o dirá.

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Publicado

20-01-2022

Como Citar

Nobre Pais, A. (2022). A miragem das cidades: o azulejo, material de interesse histórico que constrói o património edificado. Cadernos Do Arquivo Municipal, (17), 14–26. https://doi.org/10.48751/CAM-2022-1720