Os livros que não o foram: A obra oculta do socialismo português (1875-1910)

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.48751/CAM-2023-20323

Mots-clés :

Livro, Movimento socialista, Jornalismo, Literatura, Portugal

Résumé

Na construção da memória do movimento operário, a historiografia raramente tem dado atenção ao  contributo intelectual dos seus membros e  normalmente foca-se num sentido instrumental,  concentrando a análise nas características  organizativas. São exemplo as obras criadas pelos  operários, que permitem estudar as formas de  difusão doutrinária, mas que, devido à sua natureza  militante, raramente são consideradas,  nomeadamente quando possuidoras de uma feição artística, como poemas, narrativas e peças de teatro. Algumas destas obras foram publicadas de forma  avulsa, mas a maioria permanece inédita, oculta e  dispersa nas páginas dos periódicos coevos, na sua  maioria operários e republicanos. Infelizmente, até  hoje, estes textos não mereceram a atenção necessária para serem recuperados em edições  críticas, como tem acontecido com outros autores,  nomeadamente literatos, filósofos, políticos ou  jornalistas. O objetivo do presente trabalho é  estimular o interesse do investigador de modo a  recuperar este contributo esquecido.

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Publiée

2023-12-13

Comment citer

Peralta García, B. (2023). Os livros que não o foram: A obra oculta do socialismo português (1875-1910). Cadernos Do Arquivo Municipal, (20), 1–13. https://doi.org/10.48751/CAM-2023-20323