Largo do Carmo, 8 a 10. Um estudo de caso

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.48751/CAM-2014-2289

Mots-clés :

Lisboa, Largo do Carmo, Marquês de Pombal, Reconstrução

Résumé

A projeção do olhar sobre um edifício antigo pode desencadear múltiplas leituras, quantas vezes inesperadas. Seja a história particular do prédio, sempre um amontoado de intervenções por deslindar; seja, igualmente, a sua inserção num conjunto urbano participante de uma zona específica da cidade; seja a surpresa decorrente de conhecer a personalidade que o construiu ou, eventualmente, o arquiteto; seja, ainda, o destino sucessivo do imóvel, bem como os seus ocupantes. Todas estas componentes se conjugam no prédio nº 8 a 10 do largo do Carmo. Inserido no processo de reconstrução de Lisboa após o terramoto de 1755, ganha relevo por se perceber sem dificuldade que está compreendido numa urbanização de todo um quarteirão e, sobretudo, que o proprietário e promotor se chama Sebastião José de Carvalho e Melo, marquês de Pombal. Aponta-nos, pois, o cerne de um tempo lisboeta muito concreto, o que obriga a ter em conta os promotores privados nesse processo, neste caso o protagonista político desse momento charneira da história de Lisboa.

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Publiée

2014-12-12

Comment citer

Matos, J. S. de, & Paulo, J. F. (2014). Largo do Carmo, 8 a 10. Um estudo de caso. Cadernos Do Arquivo Municipal, (2), 183–222. https://doi.org/10.48751/CAM-2014-2289