“O Pavilhão do Mar”: a Nau Portugal da Exposição do Mundo Português (1940) ou a arte da talha ao serviço da cenografia política
DOI:
https://doi.org/10.48751/CAM-2017-7210Palabras clave:
Exposição do Mundo Português, Nau Portugal, Talha, Conventos extintos, DispersãoResumen
Construída para integrar a Exposição do Mundo Português de 1940, a Nau Portugal foi idealizada com o objetivo de mimetizar um galeão português da carreira da Índia. O projeto coadunava-se com o espírito de exaltação nacional que perpassava pela Exposição. A imponência do navio e a sua decoração interior faustosa, conseguida com recurso maioritariamente a talha oriunda de conventos extintos, seria um cartão de visita de Portugal nas viagens que estaria destinada a fazer. No entanto, bem diverso foi o seu destino. Imprópria para navegar, por erros cometidos na sua projeção, terá adornado logo no dia da inauguração, na Gafanha da Nazaré. Rebocada para Belém, e acabada a sua função na Exposição do Mundo Português, sofreu estragos irreparáveis com o ciclone de fevereiro de 1941, acabando os seus dias como batelão de mercadorias no Tejo.
Com o presente texto pretendemos traçar a história desta nau, no contexto da opção pela talha como elemento decorativo dos seus interiores.
Descargas
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2017 Sílvia Ferreira

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Los autores conservan los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, estando la obra simultáneamente bajo la licencia Creative Commons Attribution License CC BY-NC 4.0 que permite compartir y adaptar el texto siempre que se atribuya correctamente su autoría con el reconocimiento de la publicación inicial en esta revista.