As dinâmicas decorativas de Cyrillo Volkmar Machado (1748-1823) no Palácio de Jacinto Fernandes Bandeira

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.48751/CAM-2017-7205

Palabras clave:

Palácio Porto Covo, Cyrillo Volkmar Machado, Jacinto Fernandes Bandeira, Pintura, Artes decorativas

Resumen

Em 1793, após a conclusão do seu palácio, Jacinto Fernandes Bandeira inicia o processo de decoração dos interiores da sua casa. Encomenda objetos de decoração móvel de qualidade elevada, e contrata alguns dos melhores artistas da cidade de Lisboa para embelezarem as paredes e os tetos da sua nova casa, com as temáticas alegórico-mitológicas em voga na segunda metade do século xviii. Desta empreitada nasceu um testemunho peculiar de património imóvel, dos mais completos da cidade de Lisboa, ao nível das artes decorativas. No ciclo de pintura mural do Palácio Porto Covo encontram-se expressos nos seus tetos histórias de artistas célebres da era clássica grega, bem como personagens do antigo imaginário mitológico. E, desta forma, o incorpóreo ganha contornos inéditos, em conformidade com o universo pessoal do artista Cyrillo Volkmar Machado, na transmissão de mensagens subliminares que vão de encontro às ansiedades e circunstâncias socioculturais do seu tempo. 

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Publicado

2017-06-09

Cómo citar

Braga, S. (2017). As dinâmicas decorativas de Cyrillo Volkmar Machado (1748-1823) no Palácio de Jacinto Fernandes Bandeira. Cadernos Do Arquivo Municipal, (7), 193–225. https://doi.org/10.48751/CAM-2017-7205