Das colinas de Lisboa: as “avenidas aéreas” nunca construídas

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.48751/CAM-2018-9173

Palabras clave:

Viadutos, Projetos não realizados, Melhoramentos, Avenidas aéreas

Resumen

A beleza natural de Lisboa, cidade disposta em anfiteatro com o casario escorregando das colinas para o Tejo, foi, ao longo dos séculos, um dos aspetos mais celebrados pelos viajantes que por ela passaram e deixaram as suas impressões em numerosos relatos escritos. Mas, se a natureza foi magnânima em dotar a capital de copiosos encantos, revelou-se igualmente pródiga em criar obstáculos topográficos, dificultando a circulação de pessoas e bens e despertando em alguns lisboetas, a vontade de vencê-los através de grandiosos viadutos ou “avenidas aéreas”. Entre 1880 e 1910, num período em que a cidade conheceu um importante desenvolvimento urbanístico graças ao plano do engenheiro Frederico Ressano Garcia para as avenidas novas, aprovado em 1888, foram diversas as propostas e projetos apresentados nesse sentido, alguns aprovados pelo coletivo camarário, mas sem que nenhum deles chegasse a ter qualquer concretização.

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Publicado

2018-06-20

Cómo citar

Barata, A. C. (2018). Das colinas de Lisboa: as “avenidas aéreas” nunca construídas. Cadernos Do Arquivo Municipal, (9), 125–136. https://doi.org/10.48751/CAM-2018-9173