A importância das “cores finas”: notas sobre pintores e os seus materiais de trabalho na pintura mural do Alentejo (séculos XVI-XIX)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.48751/CAM-2021-1650

Palavras-chave:

Pintura mural, Fontes documentais, Pintores, Materiais, Fresco

Resumo

No Alentejo existe um conjunto de técnicas tradicionais decorativas (esgrafito, stucco, pintura mural) que utilizaram a cal e os pigmentos locais como base, formando um património artístico bastante expressivo. De entre todas, a pintura mural foi a que mais marcou a imagem desta região, exigindo hoje, cada vez mais, um olhar interdisciplinar. Neste contexto, a documentação histórica torna-se uma ferramenta essencial. Através da sua consulta, levantamento e sistematização é possível reunir novos dados sobre os protagonistas das campanhas murais, bem como os materiais que utilizavam. Estas informações serão auxiliares importantes no momento de se traçarem intervenções de conservação e restauro ajustadas a cada caso.
No presente artigo apresentaremos exemplos de campanhas de pintura mural documentadas, onde foram identificadas referências a materiais e a pintores, alguns dos quais desconhecidos. Pretendemos, assim, contribuir para a caracterização do contexto laboral dos pintores entre o final do século XVI e o início do século XIX.

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Publicado

20-07-2021

Como Citar

Monteiro, P. (2021). A importância das “cores finas”: notas sobre pintores e os seus materiais de trabalho na pintura mural do Alentejo (séculos XVI-XIX). Cadernos Do Arquivo Municipal, (16), 79–95. https://doi.org/10.48751/CAM-2021-1650