Crimes, desordens e transgressões: Lisboa no final da Monarquia
DOI:
https://doi.org/10.48751/CAM-2024-22376Palavras-chave:
Lisboa, Crime, Transgressões, Posturas MunicipaisResumo
Lisboa ocupa um lugar central quando se analisa o crime e as transgressões, em particular entre os finais do século XIX e o início do século XX, pois foi nesta cidade que o crime teve maior incidência, sem paralelo no todo nacional. Este artigo traça um quadro caracterizador da criminalidade em Lisboa nas últimas décadas da Monarquia. Para tal faz-se uso de estudos já publicados, percorrendo-se igualmente um conjunto diversificado de fontes, em particular as estatísticas relativas ao crime produzidas pelas autoridades policiais e judiciais. O estudo das transgressões repousa sobretudo na análise da documentação conservada junto do Arquivo Municipal de Lisboa. O objetivo é apresentar um quadro geral da imposição da lei e das normas municipais que regulavam o quotidiano em Lisboa e de como o seu não cumprimento por parte da população que habitava e trabalhava na cidade, por incapacidade, desconhecimento ou recusa, colaborou para um forte aumento do número de crimes e transgressões registadas em Lisboa. Além da regulamentação a que estava sujeito o espaço urbano, Lisboa era igualmente o local com o maior e mais eficaz policiamento do país, o que favorecia a deteção e repressão das ilegalidades aí ocorridas.
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