Entre castiçais, vasos, bustos de santos e estátuas de apóstolos: cerimonial e aparato barroco do altar da Patriarcal joanina
DOI:
https://doi.org/10.48751/CAM-2014-1309Palavras-chave:
Patriarcal, Cerimonial, Altar, Ourivesaria, D. João VResumo
A basílica patriarcal – dignidade a que foi elevada a capela real por bula de 1716 do papa Clemente XI – constitui-se como um dos edifícios mais emblemáticos e significativos da Lisboa joanina, tanto pelas suas características físicas e localização no contexto da urbe, bem como pelo significado que assumiu nas relações estabelecidas entre Portugal e a Santa Sé durante o reinado do Magnânimo, como é sabido nem sempre pacíficas. Tornou-se, assim, tal edifício objeto de uma crescente atenção por parte do monarca, o que, naturalmente, significou também um cada vez maior enriquecimento artístico do espaço e o consequente aumento de encomendas de obras de arte a ele destinadas, bem como um crescente investimento na elaboração e sofisticação do cerimonial aí praticado, que se pretendia fosse realizado à imagem daquele pontifício.
No presente texto efetuar-se-á uma aproximação às preocupações havidas com o cerimonial bem como às alfaias litúrgicas no âmbito da ourivesaria que estiveram ao seu serviço, sendo que tanto para o primeiro as segundas tinham a sua origem na Roma, tão admirada e emulada pelo Magnânimo.
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