“Lisboa dos Italianos”: presença italiana e práticas de nacionalidade nos primeiros trinta anos do século XIX
DOI:
https://doi.org/10.48751/CAM-2015-3256Palavras-chave:
Nação italiana, Imigração, Emigração, Luso-italianidade, Nacionalidade, Igreja do LoretoResumo
A cidade de Lisboa tem registado desde o século XV uma importante presença italiana, ligada às práticas comerciais e financeiras, e organizada nas “nações” de mercadores florentinos, genoveses e venezianos. Com o processo de “italianização” que afeta o país a partir de meados do século XVIII, mudar-se-á a composição da própria comunidade italiana. Esta acolhe cada vez mais pessoas, num processo de diversificação das atividades socioeconómicas. Também muda a perceção das instituições e da sociedade portuguesa em relação a esta presença. A partir de então projeta-se a imagem duma “nação italiana” única, coesa em torno de elementos identitários comuns. Perfila-se um grupo homogéneo, que nas relações sociais (formais e informais) é reconhecido pelo ambiente que a acolhe, e que, ao mesmo tempo, desenvolve processos de autoidentificação (práticas de nacionalidade). Esta dinâmica projeta na primeira metade de Oitocentos uma comunidade (italianos e luso-italianos) que é corpo vivo da cidade, tendo um papel muito ativo sobretudo em três sectores: artes, ciências e comércio.
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