Freiras longe da pátria. O “Convento das Inglesinhas”, dinâmicas de uma (antiga) casa religiosa estrangeira em Lisboa
DOI:
https://doi.org/10.48751/CAM-2015-3248Palavras-chave:
Conventos, Estrangeiros, Inglesinhas, Jesuítas, DoroteiasResumo
Marca indelével na Lisboa cristã, de entre as ordens religiosas nela implantadas, conta-se um significativo número de conventos estrangeiros, que contribuem decisivamente para a “encruzilhada de povos e culturas” na cidade que se pretende estudar no presente número dos Cadernos do Arquivo Municipal. Partindo e assentando nas principais marcas da presença religiosa estrangeira na cidade (quem eram, porque vieram e como se implantaram), procura-se no presente artigo traçar a história e as diversas dinâmicas arquitetónicas e ocupacionais do convento de Santa Brígida (das Inglesinhas) no ano em que se cumprem 600 anos sobre a fundação da sua casa mãe em Inglaterra. Resistindo e reinventando-se continuamente, de Santa Brígida (das Inglesinhas) constitui-se como o convento estrangeiro que, depois de o deixar de ser, apresenta a mais rica multiplicidade de ocupações e transformações arquitetónicas, tornando-se num discreto mas efetivo polo em alguns dos principais acontecimentos políticos e sociais do Portugal contemporâneo.
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