Alcântara: um moinho de maré medieval no termo de Lisboa (séculos XIII a XVIII)
DOI:
https://doi.org/10.48751/CAM-2017-8191Palavras-chave:
Lisboa, Alcântara, Estuário do Tejo, Moinho de maré, CartografiaResumo
Alcântara desde cedo se assumiu como um espaço estruturante para a cidade de Lisboa, não obstante o seu relativo afastamento em relação ao centro urbano. Este polo de povoamento organizou-se em torno de um curso de água cujo valor estratégico foi reconhecido ao longo dos séculos ao proporcionar facilidade de comunicações com zonas mais afastadas da orla ribeirinha, ao garantir a irrigação tanto de hortas como de jardins palatinos, ao propiciar a instalação de salinas e ao fornecer energia motriz para diversos equipamentos que aí se estabeleceram desde a Idade Média ao início do século XX. Foi o caso de um moinho de maré documentado desde, pelo menos, finais do século XIII a meados do século XVIII e que constitui um dos mais antigos exemplares conhecidos em Portugal deste tipo de tecnologia, outrora comum no Estuário do Tejo.
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