Abastecimento e consumo de pescado: alguns aspetos do quotidiano na Lisboa dos séculos XIV e XV
DOI:
https://doi.org/10.48751/CAM-2017-8184Palavras-chave:
Alimentação, Pescado, Lisboa tardo medieval, Livro dos pregos, Livro das posturas antigasResumo
A grande cidade precisa de abastecimentos para sua sobrevivência, sabem-no bem os habitantes e, mais do que todos, os responsáveis políticos a quem cabe tomar decisões sobre tal matéria. Em Lisboa, ribeirinha do Tejo que avista já o mar, um dos produtos que faz parte do quotidiano é, naturalmente, o pescado. Peixes de rio e de mar, e também marisco, sujeitos a diferentes formas de captura, cujas técnicas, aprendidas ao longo de gerações, asseguram o consumo nos dias de comer magro, mas também nos demais, quando a bolsa ou a condição social não chegam para garantir o acesso aos alimentos desejáveis. Em tempos de abundância e sobretudo em momentos de penúria é fundamental garantir que a quantidade e qualidade dos alimentos que chegam aos locais de venda estejam asseguradas. Superintender as condições de distribuição e penalizar práticas abusivas, zelando pela saúde e higiene públicas, constituem prioridades de que as fontes documentais medievas fazem eco.
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