A Ilha. História e urbanismo do grande quarteirão onde se implantou o Hospital Real de Todos-os-Santos, ao Rossio (1750-1779)
DOI:
https://doi.org/10.48751/CAM-2019-11155Palavras-chave:
Lisboa, Hospital Real de Todos-os-Santos, Urbanismo, Arquitetura, SaúdeResumo
Contrariamente a uma ideia generalizada e muitas vezes repetida, não foi o Terramoto de 1755 que condenou o Hospital Real de Todos-os-Santos, ao Rossio, a um irremediável desaparecimento. Na verdade, não só o plano de reconstrução da Baixa de Lisboa não lhe previa uma nova localização, como, nos anos subsequentes, uma campanha de obras de reconstrução chegou a ser equacionada e (parcialmente) executada. O seu destino foi traçado por uma carta régia assinada por D. José, a 26 de setembro de 1769, que decretou a passagem do hospital para o edifício do antigo Colégio jesuítico de Santo Antão e deu indicações precisas para a divisão e venda do seu terreno, ao Rossio. Mas antes (e depois disso), o local do grande quarteirão que chegou a ser conhecido como a Ilha em que estava edificado o Hospital Real de Todos os Santos foi impregnado de uma riquíssima história como poucos em Lisboa.
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