Da qualidade dos registos depende a boa administração: os documentos do Hospital de Todos os Santos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.48751/CAM-2019-11152

Palavras-chave:

Arquivo, Hospital de Todos os Santos, Assistência, Misericórdias, Lisboa

Resumo

O Hospital de Todos os Santos foi o maior e mais importante hospital português do Período Moderno. Planeado por D. João II desde 1479, acabaria inaugurado pelo seu sucessor, D. Manuel I, mais de duas décadas depois. O conhecimento desta instituição, como as demais, depende, entre outros fatores, da qualidade do património arquivístico que nos foi deixado. Sabe-se que os arquivos, antes de serem históricos, têm como principal função servirem a entidade produtora, essencialmente para permitir tomar decisões,  provar direitos e preservar a memória institucional, razão pela qual sempre foi necessário estabelecer um conjunto de práticas que  garantissem a organização e a salvaguarda da documentação. Este texto tem como objetivo dar a conhecer a documentação  produzida pelo Hospital de Todos os Santos de modo a compreender o funcionamento e a estruturação do seu arquivo no Antigo Regime. Para tal, foi necessário analisar as grandes séries documentais do arquivo do Hospital, o que comprovou que este  manteve praticamente inalterado o funcionamento e a organização documental desde a sua fundação até ao século XVIII, pese embora a progressiva complexificação de ambos. 

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Publicado

10-06-2019

Como Citar

Ramos, R. (2019). Da qualidade dos registos depende a boa administração: os documentos do Hospital de Todos os Santos. Cadernos Do Arquivo Municipal, (11), 47–62. https://doi.org/10.48751/CAM-2019-11152