As Cortes Constituintes e a insuperável discórdia política entre deputados portugueses e brasileiros (1820-1823)
DOI:
https://doi.org/10.48751/CAM-2023-19132Palavras-chave:
Brasil, Independência, Cortes Constituintes, LiberalismoResumo
O presente texto tem por objetivo enfatizar a indisponibilidade política da maioria dos deputados portugueses e alguns brasileiros para resolverem o problema da união entre Portugal e o Brasil, tendo em vista a passagem do “Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves” (1815), uma criação da monarquia absoluta, para um modelo que pudesse refletir a cultura política constitucional e liberal. O facto de não terem encontrado uma solução serviu, no Brasil, os sentimentos de autonomia e, em Portugal, a pulsão centralizadora dos deputados portugueses. O atraso na chegada dos deputados brasileiros, a falta de um bom acolhimento e entrosamento político, a constante crítica às suas intervenções sobre os direitos constitucionais do Brasil e o atraso nas informações e notícias, acabaram por fechar o diálogo e alimentar o movimento de independência.
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