Para onde a indústria os levou: crescimento urbano de Marvila e Beato a partir de 1835
DOI:
https://doi.org/10.48751/CAM-2019-12125Palavras-chave:
Zona ribeirinha oriental de Lisboa, Marvila, Beato, Evolução urbana de Lisboa, Industrialização de LisboaResumo
Até ao segundo quartel do século XIX, Marvila e Beato eram zonas agrícolas na fronteira oriental de Lisboa, terreiros de lazer aristocrático e locais de reclusão monástica, com as suas cercas cultivadas. Chegada a indústria, inicia-se novo rumo para estas atuais freguesias: os velhos conventos, extintas as ordens religiosas, renascem como complexos industriais; multiplica-se a habitação operária. Com o avanço fabril e dos grandes armazéns, a paisagem densifica-se, em aterros ao rio que trazem uma nova escala. No final do século XX, a indústria perde o ímpeto e Marvila e Beato ribeirinhos desertificam-se. Atualmente, ensaia-se o retorno a estes bairros (quase) esquecidos de Lisboa. Neste trabalho, segue-se o crescimento desta região usando os seus velhos mapas, procurando perspetivar a revitalização a partir das marcas indeléveis de um crescimento feito ao ritmo da indústria.
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