Entre a autogestão e o controlo operário: os casos da Setenave e Sogantal durante o período revolucionário português (1974–1975)
DOI:
https://doi.org/10.48751/CAM-2020-13112Palavras-chave:
Controlo Operário, Autogestão, Reestruturação Produtiva, Setenave, SogantalResumo
Este artigo tem por objetivo contribuir para a história do movimento operário através da análise de dois casos de estudo paradigmáticos, com ocorrência durante o período revolucionário português (1974–1975). Por um lado, a Setenave, uma empresa de construção e reparação naval, de capital nacional e internacional, de mão-de-obra masculina, que evolui para controlo operário sendo posteriormente nacionalizada; por outro, a Sogantal, uma empresa têxtil, de capital internacional e mão de obra feminina, que durante a revolução passa por um processo de autogestão. Estes dois casos são representativos da luta revolucionária e do fortalecimento da classe operária portuguesa, retratando fenómenos importantes na compreensão do desenvolvimento da luta de classes no país durante e após a Revolução dos Cravos.
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