As habitações operárias em Lisboa, na segunda metade do século dezanove
DOI:
https://doi.org/10.48751/CAM-2020-13104Palavras-chave:
Habitação, Urbanidade, Zonamento, OperariadoResumo
Durante a segunda metade do século dezanove, as epidemias que assolaram Lisboa e a instalação de fábricas nas zonas periféricas da cidade, decorrentes do desenvolvimento industrial, levaram à alteração do modo de habitar na capital. Enquanto a população das classes média e alta temeu ser atingida pelas epidemias que atribuía à falta de condições de salubridade dos bairros pobres, a mão-de-obra recém-chegada instalou-se nas imediações dos locais de trabalho, alastrando os bairros degradados e criando novas áreas de habitat insalubre. A resposta dos poderes públicos e em particular do município, através de novas leis, regulamentos sanitários e planos de expansão urbanística da cidade, foi alterar as relações entre os seus habitantes, criando um zonamento por níveis económicos e aprofundando as diferenças entre a base da pirâmide social e a classe média.
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