A reconstrução da igreja de São Domingos de Lisboa: Arquitetos, pintores, escultores e entalhadores (1755-1791)

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.48751/CAM-2024-22354

Mots-clés :

Igreja de São Domingos de Lisboa, Manuel Caetano de Sousa, Carlos Mardel, José António Narciso, Terramoto de 1755

Résumé

Recuando a uma investigação iniciada em 2017, o presente artigo pretende trazer a lume um significativo acervo documental  referente à reconstrução da igreja e Convento de São Domingos de Lisboa, na sequência do Terramoto de 1755. Partindo da  informação emanada das fontes, e focando a reedificação do templo, o estudo divide-se em dois períodos cronológicos distintos, o primeiro, de 1755 a 1786, em que se procura compreender as ações tomadas pelos frades e discutir a autoria do projeto, o  segundo de 1786 a 1791, no qual nos debruçaremos sobre a evolução dos trabalhos sob a coordenação inequívoca de Manuel  Caetano de Sousa.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Références

Andrade, F. (1959). A igreja de S. Domingos: Fastos gloriosos e fatais da sua história. Olisipo: Boletim trimestral, (88), 172-227.

Araújo, N. D., & Lima, D. P. (1955). Inventário de Lisboa (Fascículo X). Câmara Municipal de Lisboa.

Ataíde, M. M. (1970). A igreja e a casa do capítulo do Convento de S. Domingos, em Lisboa. Separata do Boletim da Junta Distrital de Lisboa, (71-72, III série).

Ataíde, M. M. (1973). Igreja de São Domingos. In F. D. Almeida (Ed.), Monumentos e edifícios notáveis do distrito de Lisboa (Vol. V, tomo I, pp. 125-127). Junta Distrital de Lisboa.

Azinheira, D. A. (2021). Teoria na prática: Os restauros de S. Domingos de Lisboa e de S. Francisco de Évora. [Tese de mestrado, Universidade de Évora]. Repositório da Universidade de Évora. https://dspace.uevora.pt/rdpc/handle/10174/29838

Bento, A. (1990-1992). O escultor Nicolau Vilela e o tímpano do Museu de História Natural da Universidade de Coimbra. Arquivo Coimbrão: Boletim da Biblioteca Municipal, XXXIII-XXXIV, 25-34.

Berger, F. J. (1994). Lisboa e os arquitectos de D. João V: Manuel da Costa Negreiros no estudo sistemático do barroco joanino na região de Lisboa. Cosmos.

Carvalho, A. D. (1979). Os três arquitectos da Ajuda: Do «rocaille» ao neoclássico: Manuel Caetano de Sousa (1742-1802), José da Costa e Silva (1747-1819), Francisco Xavier Fabri (1761-1817). Academia Nacional de Belas-Artes.

Castro, J. B. (1763). Mappa de Portugal antigo, e moderno (Vol. III). Officina Patriarcal de Francisco Luiz Ameno.

Ferrão, L. (1989). Sousa, Manuel Caetano de (1742-1802). In J. F. Pereira (Dir.), Dicionário da arte barroca em Portugal (pp. 462-464). Editorial Presença.

Figueiredo, S. M. (2003). A arquitectura nas ordens de S. Francisco e Santo Agostinho na Região de Lisboa (Vol. I) [Tese de mestrado não publicada]. Universidade Técnica de Lisboa.

Flor, S. V., & Flor, P. (2016). Pintores de Lisboa: Séculos XVII-XVIII: A Irmandade de S. Lucas. Scribe.

França, J.-A. (1987). Lisboa pombalina e o Iluminismo (3ª ed. revista e atualizada). Bertrand Editora.

Guimarães, J. R. (1874). Summario de varia historia: Narrativas, lendas, biographias, descripções de templos e monumentos, estatisticas, costumes civis politicos e religiosos de outras eras (Vol. IV). Rolland & Semiond.

Lameira, F., & Loureiro, J. J. (2018). Retábulos no patriarcado de Lisboa. Departamento de Artes e Humanidades da Universidade do Algarve.

Lima, M. C. (2013). Conceitos e atitudes de intervenção arquitetónica em Portugal (1755-1834) [Tese de doutoramento, Universidade de Lisboa]. Repositório da Universidade de Lisboa. https://repositorio.ul.pt/handle/10451/10741

Machado, C. V. (1823). Collecção de memorias, relativas às vidas dos pintores, e escultores, architetos, e gravadores portuguezes, e dos estrangeiros, que estiverão em Portugal. Imprensa de Victorino Rodrigues da Silva.

Pinheiro, S. M. (1989). Manoel Caetano de Sousa [Dissertação de mestrado, Universidade Nova de Lisboa]. RUN-Repositório Universidade Nova de Lisboa. https://run.unl.pt/handle/10362/19781

Reis, V. M. (2006). O rapto do observador: Invenção, representação e percepção do espaço celestial na pintura de tectos em Portugal no século XVIII (Vol. I) [Tese de doutoramento, Universidade de Lisboa]. Repositório da Universidade de Lisboa. https://repositorio.ul.pt/handle/10451/2051

Rollo, R. (1994). S. Domingos (igreja e convento de). In F. Santana & E. Sucena, Dicionário da História de Lisboa (pp. 794-797).

Sacramento, A. (1929). Memórias curiosas em que por estes annos de 1778, se acham as principaes cousas da corte de Lisboa. Officina do Tombo Historico.

Silva, H. C., & Lourenço, T. B. (2019). A Ilha: História e urbanismo do grande quarteirão onde se implantou o Hospital Real de Todos-os-Santos, ao Rossio (1750-1779). Cadernos do Arquivo Municipal, (11), 103-126.

Publiée

2024-09-27

Comment citer

Grave, J. F. (2024). A reconstrução da igreja de São Domingos de Lisboa: Arquitetos, pintores, escultores e entalhadores (1755-1791). Cadernos Do Arquivo Municipal, (22), 1–17. https://doi.org/10.48751/CAM-2024-22354