Sistemas de circulação de água e poder na Lisboa medieval (séculos XIV a XVI)
DOI :
https://doi.org/10.48751/CAM-2017-8185Mots-clés :
Água, Hidráulica, Saneamento, Higiene, LisboaRésumé
Em finais da Idade Média, os espaços da água são cada vez mais alvo da atenção das autoridades urbanas.
Ao seu papel no abastecimento às populações urbanas, associou-se uma crescente preocupação com o seu papel nos fenómenos de doença e pobreza. Este trabalho dedica-se precisamente a analisar como este processo decorreu na Lisboa tardomedieval, observando a sua articulação com os poderes locais e a cada vez maior intervenção da Coroa. A partir das diversas componentes dos sistemas de água urbanos (captação, condução e distribuição): observamos a relação entre a distribuição das principais fontes na cidade e o desenvolvimento de tecnologias alternativas de captação da água; identificamos a forma como essas estratégias se alteraram nas formas de condução e evacuação deste recurso; examinamos como isso se articulou com o desenvolvimento do poder simbólico da Coroa a partir do exemplo do Chafariz d’el-Rei; analisamos como este processo acompanhou as preocupações com a saúde e a limpeza da Lisboa quinhentista.
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(c) Tous droits réservés Luís Ribeiro Gonçalves 2017
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