Género e sexualidade: O atraso da revolução e a influência radical

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.48751/CAM-2024-21345

Palabras clave:

Feminismo, Homossexualidade, Patriarcado, Movimentos sociais

Resumen

A revolução iniciada em abril de 1974 não garantiu automaticamente a igualdade de género e a não discriminação face à orientação sexual. Estas foram questões em que o tempo da revolução não coincidiu com as alterações legais e sociais que se prolongaram nas décadas seguintes. Mesmo com a participação de mulheres no processo revolucionário nos seus diferentes contextos, a ancestral subalternidade de género imposta pelo patriarcado permaneceu após a revolução e justificou a existência de um significativo  movimento de mulheres e, posteriormente, um movimento LGBTI+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgénero e Intersexo). A  articulação entre os dois movimentos, a partir do final dos anos 1990, em ações partilhadas em torno da exigência da descriminalização do aborto, torna evidente as problemáticas e respostas comuns. Neste artigo procura-se ilustrar a decisiva  influência de uma componente radical em ambos os movimentos a partir de 1974.

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Publicado

2024-05-13

Cómo citar

Louçã, J. C. (2024). Género e sexualidade: O atraso da revolução e a influência radical. Cadernos Do Arquivo Municipal, (21), 1–12. https://doi.org/10.48751/CAM-2024-21345