Ceuta: muy bom sumydoiro de gente de uossa terra e darmas e de dinheiro

Autores/as

  • Natália Maria Antónia Câmara Municipal de Lisboa, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.48751/CAM-2015-4266

Palabras clave:

Ceuta, Abastecimento de Ceuta, Defesa de Ceuta, Casa de Ceuta, Dez reais para Ceuta

Resumen

A manutenção e defesa da praça marroquina de Ceuta, desde a sua conquista, em 1415, até à sua integração na Coroa de Castela, em 1656, gerou dilemas para alguns monarcas e originou opiniões contraditórias. A carta de D. João III enviada à Câmara de Lisboa, em 1534, pode entender-se como um testemunho das dúvidas e indecisões da Coroa Portuguesa quanto à política a seguir no norte de África. Neste artigo pretendemos, através de alguns indicadores numéricos sobre os recursos gastos com o abastecimento da praça marroquina de Ceuta, responder às seguintes questões: Ceuta foi realmente onerosa para o Reino de Portugal? Até que ponto os avultados custos aplicados na sua defesa e abastecimento se encontram indissociavelmente ligados às causas da sua conquista e fases de manutenção?

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Publicado

2015-12-10

Cómo citar

Antónia, N. M. (2015). Ceuta: muy bom sumydoiro de gente de uossa terra e darmas e de dinheiro. Cadernos Do Arquivo Municipal, (4), 125–152. https://doi.org/10.48751/CAM-2015-4266