Sinel de Cordes: de mercadores estrangeiros a secretários da Câmara Real

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.48751/CAM-2015-3249

Palabras clave:

Lisboa, Nobreza, Mercantil, Sinel de Cordes

Resumen

A expansão portuguesa atraiu a Portugal muitos estrangeiros em busca de fortuna e estatuto ou, simplesmente, de uma vida melhor do que aquela que tinham nos seus países de origem. Lisboa tornou-se num empório comercial dinâmico aonde chegavam e de onde partiam pessoas e mercadorias. Verdadeiro ponto de passagem, assistiu à fixação de muitas famílias estrangeiras que viriam a assumir-se como portuguesas e a destacar-se na nossa história. Um desses casos foi o da família Sinel de Cordes, objeto do presente artigo que pretende testemunhar o processo de fixação, integração e ascensão social desta família e demonstrar que a nobreza portuguesa do Antigo Regime era permeável, permitindo a inclusão de estrangeiros de origens mercantis. Os Sinel de Cordes percorreram um longo caminho, conseguindo, após enriquecerem através dos negócios ultramarinos, alcançar a nobreza e tornar-se secretários da Câmara Real, um dos cargos mais importantes da alta burocracia do Estado.

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Publicado

2015-06-25

Cómo citar

Janeiro, J. (2015). Sinel de Cordes: de mercadores estrangeiros a secretários da Câmara Real. Cadernos Do Arquivo Municipal, (3), 79–108. https://doi.org/10.48751/CAM-2015-3249