“Entalados” nas fachadas de Lisboa. Práticas escultóricas na construção de rendimento na década de 1950. O bairro de Alvalade
DOI:
https://doi.org/10.48751/CAM-2017-7211Palabras clave:
Escultura integrada, Arte pública, Cantaria artística, EntaladosResumen
Na década de 1950, vulgarizou-se na cidade de Lisboa uma prática escultórica muito específica que caracterizou os chamados prédios de rendimento. Os “entalados”, tal como lhes chamou Keil do Amaral, eram esculturas ou relevos colocados em espaços relativamente pequenos, geralmente encimando as entradas principais dos edifícios. Embora muitas vezes realizadas por escultores com formação académica, estas obras tinham um estatuto ambíguo, entre a cantaria artística e a escultura. Por se considerarem elementos decorativos, iam povoando a cidade sem grande controlo dos poderes públicos, contrariamente à escultura e estatuária monumental. Considerando o conjunto de intervenções escultóricas existentes no bairro de Alvalade, este texto contextualiza o surgimento dos “entalados”, descreve esta prática escultórica – muito criticada por Keil e outros artistas e arquitetos modernos – e mostra, através de um caso concreto, como a sua presença colidiu por vezes também com as sensibilidades oficiais da época.
Descargas
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2017 Inês Marques
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Los autores conservan los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, estando la obra simultáneamente bajo la licencia Creative Commons Attribution License CC BY-NC 4.0 que permite compartir y adaptar el texto siempre que se atribuya correctamente su autoría con el reconocimiento de la publicación inicial en esta revista.