Arquitetura e supremacia: analogias entre a decoração de portais e arcos no contexto das festividades filipinas e brigantinas
DOI:
https://doi.org/10.48751/CAM-2017-7199Palabras clave:
Arquitetura, Arte efémera, Arcos triunfais, Portais, FestividadesResumen
O propósito do presente estudo centra-se na relação existente entre o portal arquitetónico, nas suas dimensões civil e religiosa, este último elemento menos considerado pela historiografia portuguesa, e os arcos triunfais efémeros, erigidos no âmbito de solenizações dos períodos filipino e brigantino na cidade de Lisboa, bastante estudados nas últimas décadas. As parecenças existentes entre modelos de molduras de portais mediterrânicos (que chegaram a Portugal através de diversas vias), a produção efémera de arcos e os exemplos concretizados e perenizados na arquitetura civil e religiosa, permitem traçar uma perspetiva alargada na área da contaminação artística produzida no contexto da Época Moderna, bem como reconhecer possíveis processos de transferência de arquétipos. Aspetos como a mimetização de soluções de festividades europeias, cuja entrada se processou através da vinda de estrangeiros, da deslocação de artistas portugueses a outros países, a integração de vocabulário arquitetónico veiculado pelos Tratados de Arte, a valorização de diversas áreas da cidade (i.e. praças e arruamentos), bem como de diversos equipamentos do mesmo (i.e. portas e arcos), são focados ao longo deste ensaio.
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