Abordagem paleográfica ao Livro 1º de fianças de escravos (1549-1556): exercício de análise de grafias
DOI:
https://doi.org/10.48751/CAM-2018-10137Palabras clave:
Paleografia, Escrita gótica, Ambiente paleográfico, Escrita cursiva, Modalidades gráficasResumen
Este artigo incide sobre a coexistência de diferentes tipos de escrita no mesmo ambiente gráfico, em finais do ciclo escriturário do cânone gótico, em meados do século XVI. Nesse sentido, através de um estudo de caso, são analisadas as modalidades gráficas utilizadas pelos diversos escrivães que, integrando uma estrutura burocrática municipal, sob a tutela do escrivão da Câmara de Lisboa, intervieram no “Livro 1º de fianças de escravos”, onde eram registados os fiadores dos donos das embarcações que se fizessem acompanhar por escravos. Apesar do conservadorismo gráfico vigente, em que o padrão gótico prevalece, o multigrafismo relativo desorganizado, em diversas variantes cursivas mais ou menos velozes, na linha da manuelina cursiva, e a presença de novas formas gráficas prenunciam a chegada de um novo cânone de escrita.
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Derechos de autor 2018 Jorge Ferreira Paulo
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